São já 24 as espécies de cetáceos descritas nas águas de Cabo Verde. O arquipélago constitui o único lugar de reprodução conhecido da baleia-de-bossa (Megaptera novaeangliae) no Atlântico Norte Oriental.
BIOS.CV realiza trabalhos de pesquisa e monitorização desta população, considerada como “Em Perigo” pelo seu pequeno tamanho (menos de 300-400 indivíduos), utilizando como plataformas de oportunidade as embarcações de observação das baleias.
Os principais parceiros de BIOS.CV neste projeto são a Direção Nacional do Ambiente, o IMAR, a NOAA, o Irish Whale and Dolphin Group, a Swiss Whale Society, assim como a Fundación Loro Parque, através do Projeto Marcet II.
Um dos principais objetivos é promover boas-práticas para a observação das baleias na ilha de Boa Vista, uma das atividades de turismo de natureza mais procuradas pelos turistas que visitam Cabo Verde.
Mais de 50 arrojamento de cetáceos, de 14 espécies diferentes, foram registados na ilha de Boa Vista desde 1999. A baleia piloto (Globicephala macrorhynchus) e o golfinho-cabeça-de-melão (Peponocephala electra) são as duas espécies com mais número de encalhes na ilha.
BIOS.CV é responsável do registo dos arrojamentos destes mamíferos marinhos na Boa Vista e da recolha de amostras biológicas importantes para conhecer o estado de saúde destas espécies, assim como para avaliar a qualidade ambiental das águas do arquipélago. Os principais parceiros desta iniciativa são a Direção Nacional do Ambiente, o IMAR e o Projeto Marcet II.